18 de julho de 2010

Eu não ouço os seus lamentos

Os garotos nascidos no erro numa família disfuncional
As garotas procuram amor desesperadamente
Num meio que não acontece
A mãe esquecida abandona seu filho
Pelo meio de um destino revirado

Quando as paredes da verdade se erguem
E o espírito da miséria cai
O negócio do asco morre
Os ardilosos com suas mentiras e ilusões
Próprias para quem tem fome
Tirara das vistas a verdade para alimentar seus prazeres
Quando perdem seu controle desaparecerá

Num rio perdido de encontro ao mar
Onde está a humanidade
Bondade, benevolência e compaixão
Onde estão?
Eu sei que nada vai mudar
Onde esta a esperança?

Até algo mudar em mim
Até algo mudar em você
Até a humanidade mudar

Existirá uma imprecação sobre o corpo
Uma imprecação sobre a mente
Enquanto as pessoas morrem de fome
Estamos surdos burros e cegos
Da áfrica em ruínas tombada pelo desespero das mães
O mundo continua girando
Girando ao contrário

Eu não ouço os seus lamentos
Eu sinto o cheiro da indiferença
Eu estou cego a tanta injustiça
O mundo gira
E todos andaram ao contrário
Pelo meio de um destino revirado
Até algo mudar em mim
Até algo mudar em você
Até que a humanidade mude
Tudo permanecerá como está

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