28 de agosto de 2010

Tal qual uma desgraça

A introdução de sua vida foi na rua
Não é de admirar que ele crescesse
Para ser escravo da morte
Então ele protegeu seus sentimentos
Entre paredes que ele imaginou
Em todos os castelos existem fraquezas
E chegam as ruínas expondo a verdade

Na solidão que ele não conseguia lidar
Com sua própria força
Ele procurou em vão as respostas
Para sua liberdade
Tal qual uma desgraça
Ele não podia olhar diretamente no rosto deles
Um hábito triste
Vida em desgosto, degradação
Devorado por sua própria negligência

Obsessão pelo estupefaciente
Não deveria ter feito isto
A culpa dizia por quê
Simplesmente não conseguia parar
Tentava, tentava, tentava...
Demônio taxado que vivia em sua mente
Faminto por maldades
Pois ele queria ser alimentado

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